sexta-feira, 26 de outubro de 2007

CONCURSO

Deixe seu comentário dizendo de qual banda é a letra da música abaixo, e ainda, acertando o nome da música, o seu ano de lançamento e de qual CD a mesma faz parte, concorra a um sensacional final de semana com direito a acompanhante, na maravilhosa Praia da Pipa-RN, totalmente bancado por você mesmo!

A lâmpada de Edison
O código de Morse
Graham Bell no telefone

O lunático Armstrong
Sigmund Freud e sua mamãe
von Braun e seus cometas

Ao sul da linha imaginária
Eder Jofre, Roberto Carlos Braga
No hemisfério norte Cassius Clay, Frank Sinatra
Que trapaça!

Eu vou inventar no escuro
Que hoje é o passado do futuro

Eu vou escrever no muro
Hoje é o passado do futuro

SÃO PAULO BY DAY

Atendendo a diversos pedidos, segue abaixo a reprodução - sem cortes - do texto publicado no blog Multicultural Paulista. Divirta-se!
.
Era sábado de tarde, e apesar de toda a sorte de coisas pra se fazer numa metrópole como São Paulo, um tédio sem tamanho dominou-me de tal forma que eu simplesmente não fui capaz de fazer outra coisa senão ficar jogado sobre a cama e olhando para a televisão, apesar do sol que fazia lá fora e de toda a sorte de lugares ainda a desbravar e de pessoas a - quem sabe - conhecer.
Jogado em meu quarto, eu cochilava, acordava, mudava de posição, depois cochilava novamente, acordava, mudava o canal da televisão e parecia que nada acontecia. O telefone não tocava, o vento não soprava, as moscas não voavam, acho até que o mundo não girava. Ao mesmo tempo eu não tinha forças pra fazer qualquer coisa acontecer... então estava ótimo daquele jeito!
Aí, entre um cochilo e um despertar, percebi que começava na TV Cultura um episódio do seriado “Anos Incríveis”. Obviamente era mais uma das mil reprises que tal emissora fazia daquele seriado, mas como sempre acontecia, eu acabava assistindo, pois simplesmente adorava aquele programa, talvez pelo fato dele me transportar para os MEUS anos incríveis, mas principalmente porque eu torcia pra cacete pra que o Kevin Arnold e a Winnie Cooper terminassem juntos. Seria a minha forma de desforra, a minha pequena e enfadonha forma de vingança por não ter conseguido que meus anos incríveis fossem realmente tão incríveis como eu gostaria que tivessem sido.
Com o desenrolar do programa fui me dando conta de que eu não me lembrava daquele episódio, fato que me fez prestar ainda mais atenção na trama. Os dois protagonistas estavam mais velhos, acho que já perto dos 18 anos. Como sempre, ambos se desentenderam, brigaram e cada um foi pro seu lado. Kevin resolveu fugir e caiu na estrada, a pé. Entretanto, ao pedir carona a um carro que passava, quem estava lá dentro? Sim, a Winnie! Ela também fugira e pegara carona. Era o destino agindo a favor deles! Bem, foda-se! Não vou ficar aqui contando todos os detalhes do episódio e vou pular direto para o que interessa. Eles por fim se entenderam depois de uma longa conversa e voltaram juntos para suas casas. Então o “Kevin velho” que sempre narrava ao fundo os acontecimentos, começou a contar o que acontecera com cada um dos personagens depois de tudo isso, e então eu me dei conta que aquele era o último episódio da série. Puta que o pariu! O último! Que sorte a minha! Nunca havia assistido àquele episódio, e por fim teria minha tarde de tédio recompensada ao saber que Winnie e Kevin ficaram juntos e viveram felizes para sempre!
Que!? Como é que é? Não ficaram juntos? Que porra é essa? Ah, mas você deve estar de brincadeira comigo! NÃO FICARAM JUNTOS?
Pois é, eles não ficaram juntos no final. Meu mundo caiu novamente. Parecia que eu tinha tomado a mesma tijolada no meio da testa, como a talvez uns 22 anos atrás! Peguei-me sentado na cama, olhando os créditos do programa subindo pela tela, enquanto uma lágrima escorria do meu olho. Lembrei-me de tantas coisas naqueles últimos segundos, e por fim caiu a ficha de que a vida é assim mesmo, e que até num programa de televisão a vida é capaz de ser ela mesma, simples, as vezes injusta, meio fora de foco, nem sempre seguindo o caminho que achamos que ela deveria seguir, e sabe-se lá Deus aonde é que a gente vai parar no fim disso tudo.
E se você achava que meu sábado estava ruim, nem faz idéia de como ele ficou depois que o programa acabou. Foram dois cigarros na seqüência, debruçado na janela e olhando para o nada, só pra me acalmar. Aí fui pra cozinha tomar água e comer alguma bobagem. As lembranças da minha infância e adolescência não paravam de vir à tona. Eu também perdera um amor de infância, e anos depois foi a vez do meu pai partir dessa pra melhor. Será que acontecia com todo mundo? Sim, mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, a resposta era sim.
E aí a porra da minha memória começou a trabalhar furiosamente, rebuscando sons e imagens do fundo do baú, e como se não bastasse, eu resolvi dar uma mãozinha ao meu cérebro, e fui atrás dos álbuns de fotografia. E lá estava eu, congelado no tempo em papéis amarelados, ora bebê, ora moleque, ora adolescente, ora adulto. Roupas esquisitas, cabelo esquisito, gente que eu quase nem mais lembrava quem era, e por fim, ELA! Meu Deus do céu! Como ela estava linda naquela foto! Olhando aquela foto mesmo depois de todos esses anos, eu novamente tive a certeza de que ela era a menina mais linda que eu já havia visto. Comecei a lembrar dos passeios que fazíamos juntos, dos restaurantes aonde nossos pais nos levavam, das brincadeiras, das brigas infantis, e do esforço que eu fazia para ter a atenção dela – nem sempre recompensado. Lembrei-me também de uma ocasião muito especial pra mim, de quando estávamos num parque, num brinquedo parecido com um balanço, mas que cabiam duas crianças, sendo uma na frente e outra atrás, porém sem nada que as dividissem. Lembro-me que estávamos ela e eu nesse brinquedo, e que de repente, sem aviso, ela passou seus braços pelo meu abdômen, abraçando-me, e encostou sua cabeça em meu ombro, e ali ficou, e assim ficamos. Puta que pariu! Se eu pudesse congelar o tempo, eu estaria ali até agora, naquela mesma posição, daquele mesmo jeito! Senti um nó na garganta, e uma vontade louca de chorar... mas não o fiz. Fiquei apenas segurando a mesma foto, ainda, e pus-me a pensar como é que teria sido se nós tivéssemos namorado, casado, e quem sabe até tido filhos. Claro, os “se” não contam, assim como os “quase”, afinal de contas – como diria um amigo meu, “se” minha avó tivesse pinto, ela seria meu avô! Ou “se” minha avó tivesse quatro tetas, ela seria uma vaca! Mas não importa, afinal de contas nós ainda não pagamos pra sonhar, seja lá o que for!
Algo gostoso de se sentir começava a correr nas pelas minhas veias! Decidi que seria muito legal tentar saber sobre ela, sobre como andava a vida dela, mesmo correndo o risco de acabar descobrindo o que eu não queria (porra, eu não posso ter perdido meu primeiro amor pr’um bosta qualquer), e então comecei a pensar em como encontrá-la. Eu sabia que ela havia se mudado com a família pro interior, e isso já fazia um bocado de tempo, mas os contatos entre as famílias foram se perdendo por conta da distância, e hoje eu não tinha quaisquer pistas que pudessem me levar até aquela menina maravilhosa de olhos jaboticaba e cabelos negros como a noite, cujo sorriso descobri que ainda me fazia perder a fala.
Acontece que esses são os incríveis anos 2000! Centenas de satélites de espionagem orbitam ao redor da Terra, câmeras filmam as pessoas nas ruas, e a Internet tem todo o tipo de informação que uma pessoa possa desejar conseguir. E assim, munido de nome e sobrenome, mais a cidade pra onde ela havia se mudado, lá fui eu atrás do seu paradeiro! Senti-me como um Bandeirante em busca do El Dorado, enquanto fuçava e esmiuçava as informações que me iam chegando na tela do PC. Fazia conexões, tentava obter ligações que fizessem algum sentido lógico, e por fim pistas palpáveis começaram a surgir. Eu era só excitação, diante da possibilidade de talvez poder encontrá-la, ouvir sua voz, ter alguma notícia. Então, após algumas horas de pesquisa e algumas conexões estabelecidas, achei sua página pessoal naquela porra de Orkut. E havia fotos dela! Meu Deus, ela continuava linda! E havia um perfil: idade, ocupação, blábláblá, blábláblá, SOLTEIRA! Puta que o pariu! Finalmente os deuses olhavam pra mim de forma generosa! Havia achado meu El Dorado! Até o endereço do e-mail estava ali. Era tudo o que eu precisava!
Abri o processador de textos e comecei a digitar furiosamente, descrevendo todos os meus sentimentos, anseios e ilusões, todas as lembranças que eu tinha dela... o rosto, os cabelos, os olhos, o sorriso, e inclusive sobre tudo aquilo que eu imaginei durante estes anos todos, sobre como poderia ter sido se tivéssemos tido uma vida em comum, e que ainda houvesse tempo para tal, claro, se talvez ela também tivesse sentimentos semelhantes aos meus. Após encher três folhas com desejos e possibilidades, me dei por satisfeito! Corrigi ortografia, tirei os excessos, ajustei fonte, parágrafo e tamanho da página, depois transferi tudo pro e-mail.
Porém, meu dedo vacilou na hora de apertar “enviar”. Inegável que ela era e continuava linda, isso é indiscutível. Mas ela poderia não corresponder àquela áurea toda que pintei acerca da pessoa dela, e é claro, eu também poderia desapontá-la. Simplesmente bateu um medo que eu nunca havia sentido antes... um medo de que esse sentimento tão puro e belo viesse a se perder. Ela até poderia entender o significado daquela mensagem e, quem sabe, ter sentimentos semelhantes aos meus, e com muita sorte querer compartilhar duma vida em comum. É, seria ótimo! Mas, e se no decorrer desta vida, algo qualquer mais forte que nós viesse a acabar com esta coisa tão bela, tão pura... como ficaríamos? Pra quê colocar em risco este amor, e talvez até transformá-lo em ódio? Não seria melhor deixar quieto?
Apaguei da tela a mensagem destinada à mulher que sempre nunca foi minha, desliguei o computador e por fim saí de casa rumo ao boteco mais próximo, pois assim como minhas ilusões, meu maço de cigarros também estava acabando.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

VÔO 1907- 1 ANO DA TRAGÉDIA


ei, psiu!
ei, meu irmão!
é... você mesmo!
posso lhe pedir um favor?
prometo que não irá demorar muito

peço apenas que feche seus olhos
feche seus olhos só um pouco
depois esvazie sua mente
dos problemas do cotidiano

agora tente confrontar seus sentimentos
sobre aquilo que é inevitável na vida:
a morte... a sua única certeza

não sei, mas sob um certo ponto de vista
pode até parecer algo bom
como quem acha o caminho para o paraíso
ou como quem finalmente verá a face de deus
ou seria só algo que termina, como uma luz que se apaga?

bem, na verdade agora isso não importa e não vem ao caso
mas eu te peço: permaneça com os olhos fechados
delete tudo da sua mente... deixe-a fluir
e vislumbre a forma como você gostaria que isso acontecesse
... como você gostaria que sua hora chegasse

provavelmente você dirá que prefere algo indolor
enquanto dorme, já velhinho
com seus netos e filhos lhe rodeando
e sua companheira de tantos anos lhe segurando a mão

sim, eu também gostaria que fosse desse jeito
mas não é o que eu gostaria que você imaginasse
não agora
pelo contrário...
já que não nos é dada chance de escolhermos como e quando
então peço que você se imagine encarando a dona morte da seguinte forma:

você está na plenitude da sua vida
conquistou tudo o que até então pôde alcançar
constituiu família, criou uma reputação junto aos seus pares
emprego estável, casa na praia, filhos lindos, mulher que te ama

só que agora você está voando
está a 11.000 metros de altura
e então algo de errado aconteceu
a panela de pressão voadora aonde você se encontra
começa a cair de nariz em direção ao solo
você ouve o barulho do metal rangendo, rasgando a loucos 900km/h
rebites se soltando à medida em que a velocidade aumenta
nenhum comando obedece, asas se partem
motores já não existem mais
e o chão se aproxima
- a velocidade terrível da queda, diria lobão

nada que você possa fazer para mudar tal situação
o zumbido do vento abafa os teus gritos
só uma única certeza: você vai morrer
o chão agora se aproxima rápido demais
acentos se soltam enquanto a fuselagem desmancha no ar
(e dizer que num minuto atrás você pedia refrigerante com gelo à comissária)

não há tempo para ligações no celular
ou escrever um bilhete de despedida
o acento flutuante ao qual você está preso não irá lhe ajudar
pois você está indo de encontro à mata fechada
ao chão firme... duro... sólido...
rápido demais
rápido de...

merda! (seria essa a última palavra sussurrada pelos seus lábios?)

e nesse exato instante tudo já era
a dor do seu corpo sendo mutilado
retalhado pelos destroços e pelos galhos das árvores
e depois queimado pelo querosene em chamas
oriundo dos tanques da aeronave é tão grande
que nem se parece mais com dor
e aí, então, já não se sente mais nada
você morreu

simplesmente assim, nada demais
nada que você ou alguém pudesse ter feito
puro destino
tinha que acabar dessa forma
triste
trágica
estúpida

se este esforço de imaginação lhe causou desconforto, desculpe
mas é que às vezes esse tipo de coisa realmente acontece
e às vezes é preciso que 154 pessoas morram dessa triste forma
para lembrarmos o quão frágeis somos
para lembrarmos também de que
tudo aquilo que conquistamos
- o carro e a casa e o status e seja lá o diabo que for -
podem acabar de uma hora para outra
sem que nada possamos fazer contra

melhor começar a pegar leve
melhor começar a se desapegar de certas coisas fúteis
baixar a bola, descer do pedestal
deixar toda a vaidade de lado
pra desfrutar de tudo que realmente tem valor

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

SETEMBRO


Setembro! Mês do início da primavera, a estação das flores. Tempos de renovação!
E foi num mês setembro que, do Ipiranga até as suas plácidas margens, ouviu-se o brado retumbante daquele povo heróico... E os raios fúlgidos do sol da Liberdade brilharam no céu da Pátria naquele instante.Sim, amigo(a) leitor(a) do BISQUI. Se você hoje é livre para escolher entre tofu e peito de peru defumado, é porque conseguimos conquistar com braço forte o penhor da igualdade. Se ao som do mar e à luz do céu profundo, você fica deitado na areia, bebericando sua cervejota e comendo aquele espetinho de camarão com limão, enquanto bronzeia esse seu corpinho lindo, lembre-se entretanto de que não fugirás à luta ou temerá a própria morte, pois te amamos, Pátria Amada, Brasil-sil-sil!!!

BLOG: QUE PORRA É ESSA?


Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ - Frequently Asked Questions, foi o editor do blog original robotwisdom e concebeu o termo - "weblog" - em 1997, definindo-o como uma página da Web onde um diarista (da Web) relata todas as outras páginas interessantes que encontra. O blog de Barger tem uma aparência diferente dos atuais e ainda hoje mantém a mesma interface de quando foi criado. O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar "wee-blog", que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo "blog". Rebecca Blood, pioneira no uso de blogs, relatou suas experiências, explicando que em 1999, os blogs eram distintos tanto em forma como conteúdo das publicações periódicas que os precederam (ezines e journals). Eles eram rudimentares em design e conteúdo, mas aqueles que os produziam achavam que estavam realizando algo interessante e decidiram ir adiante. Os blogueiros referenciavam entradas interessantes em outros blogs,normalmente adicionando suas opiniões. Créditos eram concedidos a um blogueiro individual quando outros reproduziam os links que este havia encontrado. Devido à freqüente interligação entre os blogs existentes na época, os críticos chamaram os blogueiros de incestuosos, que por sua vez sabiam que amplificavam as vozes uns dos outros quando criavam links entre si. E assim a comunidade cresceu. Os blogueiros pioneiros trabalharam para se tornar fontes de links para material de qualidade, aprendendo a escrever concisamente, utilizando os elementos que induziam os leitores a visitar outros sites.
O panorama mudou quando, naquele mesmo ano de 1999, diversas empresas lançaram softwares desenvolvidos para automatizar a publicação em blogs. Um destes softwares, chamado
Blogger, apresentava enorme facilidade para publicação de conteúdo, e com a sua interface privilegiando a escrita espontânea, foi adotado por centenas de pessoas. O conhecimento tecnológico para manutenção de uma ferramenta para publicação na Web passou a não ser mais um requisito. A estrutura técnica era gerenciada pela empresa, que também oferecia a criação de blogs a custo zero, assim como os valores agregados: um item em um blog possui valor de produção irrisório comparado com o de um artigo veiculado na grande mídia. Essa adoção em massa, e a não utilização dos links como o elemento central da forma, causou controvérsia na comunidade original blogueira. Eles acusavam os blogs gerados pelos novos softwares de serem simplesmente diários, e não blogs – e o que representava os blogs “de verdade” eram os links. Alguns achavam que com a seleção criteriosa e justaposição de links, os blogs poderiam se tornar uma importante nova forma de mídia alternativa, agregando informações oriundas de diversas fontes, revelando diferentes pontos de vista e talvez, influenciar a opinião em larga escala – uma visão chamada “mídia participativa”.
Mas a mensagem passou a modelar o meio. No início de 2000, Blogger introduziu uma inovação – o
permalink, conhecido em português como ligação permanente ou apontador permanente – que transformaria o perfil dos blogs. Os permalinks garantiam a cada publicação num blog uma localização permanente - uma URL – que poderia ser referenciada. Anteriormente, a recuperação em arquivos de blogs só era garantida através da navegação livre (ou cronológica). O permalink permitia então que os blogueiros pudessem referenciar publicações específicas em qualquer blog. Em seguida, hackers criaram programas de comentários aplicáveis aos sistemas de publicação de blogs que ainda não ofereciam tal capacidade. O processo de se comentar em blogs significou uma democratização da publicação, consequentemente reduzindo as barreiras para que leitores se tornassem escritores.
A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999 o número de blogs era estimado em menos de cinqüenta; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente existem cerca de 70 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere.
O estudo revela que a blogosfera aumentou em 100 vezes nos três últimos anos e que atualmente ela tende a dobrar a cada seis meses. Esse aumento significativo no número de blogs ao longo dos anos, fez com que a grande mídia desse maior importância ao fenômeno: entre 1995 e 1999 apenas onze artigos jornalísticos sobre blogs foram publicados. No ano de 2003, estima-se que 647 artigos foram publicados.
Provavelmente a maior diferença entre os blogs e a mídia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações - os links, propriamente. Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs. Muitos blogueiros mantêm um “blogroll”, uma lista de blogs que eles frequentemente lêem ou admiram, com links diretos para o endereço desses blogs. Os blogrolls representam um excelente meio para observar os interesses e preferências do blogueiro dentro da blogosfera; os blogueiros tendem a utilizar seus blogrolls para ligar outros blogs que compartilham os mesmos interesses.

O BLOGUEIRO
Blogueiro é uma palavra utilizada para designar aquele que escreve em blogs. O universo dos blogueiros (a soma de tudo o que está relacionado a este grupo e este grupo em si) é conhecido como blogosfera.
No dia
31 de agosto, comemora-se o Dia do Blog, que se propõe a promover a descoberta de novos blogs e novo blogueiros.

Parabéns a todos os blogueiros!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

BISQUI CHANNEL

Pois é, querido(a) leitor(a)! Fico até envergonhado de dizer o que segue nas linhas abaixo, mas é a pura verdade: eu estou com saudades do antigo “Show de Calouros” do Silvio Santos! Sim, aquele mesmo aonde os jurados eram o Pedro de Lara, o Sérgio Mallandro, a Flor, o Décio Piccinini, a (maravilhosa) Sônia Lima e o seu marido Wagner Montes (que vivia dando mancada), a Elke Maravilha, e até a Aracy de Almeida!
Diante de tanta tosqueira apresentada hoje em dia na televisão aberta, eu só posso é ficar com saudades daquele programa, que, por pior que fosse, dava de mil a zero nessa porcariada toda que passa na televisão hoje em dia.
Outro dia, brincando com o controle remoto, me deparei com uma situação no mínimo inusitada: o programa da Eliana (argh!) e o programa do Gugu (affff!), que são de emissoras distintas, exibiam ao mesmo tempo (repito: ao mesmo tempo) o mesmo tema em seus respectivos programas, que era aquela chatice do tal Mister M, e que talvez por direitos da Rede Globo, chama-se agora “Mágico Mascarado”. Ou seja, um quadro que anos atrás passou em “toda poderosa” – como diria Clodovil, agora é reprisado em “duas” emissoras!
O tal quadro do “mago de todos os sortilégios” (!?), que já era um saco de se assistir quando era apresentado no Fantástico, por conta da narração mais que enfadonha do Cid Moreira, agora ficou pior ainda, pois os cidadãos que fazem as narrações em suas respectivas emissoras, procuram imitar o Cidão. Que falta de criatividade!
E o que dizer então da “elite” de apresentadores, tais como Eliana, Márcio Garcia, Luciano Huck, Gugu, Faustão, Raul Gil, Celso Portioli... Meu Deus do céu! Isso tudo se deixarmos de lado programas diários, como os apresentados de manhã por Ana Maria Braga, Xuxa (hein?), aqueles vespertinos tipo Leão Lobo e Sônia Abrão, e de noite por Gilberto Barros, Luciana Gimenes e até Jô Soares. E pra quem gosta de futebol, nada pior que as tais mesas redondas recheadas de “jabás” e anunciantes de todo espécie, com tipos como Chico Lang, Roberto Avalone, Milton Neves e cia. Agora, caso você ligue sua televisão na madrugada, numa noite de insônia, ah coitado! É tudo na base do “Fala Que Eu Te Escuto”, com pastores e fiéis de diversas igrejas dando seus testemunhos, pregando a Palavra, e vendendo Bíblias.
Tudo é pura desinformação, uma chatice só. Será que ninguém se cansa de ver esse povo aparecer na televisão? Até mesmo o Silvio Santos parece já ter gastado todas as fórmulas em seus programas. A diferença dele para com os demais, é que o cara simplesmente é o mestre, e consegue transformar algo chato em algo menos chato. O resto limita-se a copiá-lo, muito mal, diga-se de passagem, e o que já é ruim, acaba por se tornar pior ainda.
Não é à toa que as emissoras andam reprisando programas antigos em suas grandes de programação. Escolinha do Golias, Família Trapo, Família Dinossauros e até o Pica-Pau. Só falta a Globo também voltar a passar Os Trapalhões!É... Merda por merda, acho que está na hora de arrumar uma concessão junto ao Ministério das Telecomunicações, e colocar no ar o BISQUI CHANNEL! Quer trabalhar na TV? Mande já o seu currículo!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

RELAXA, TOP, TOP, TOP, E GOZA. É OURO!

Caro leitor.
Não é objetivo da BISQUI ser instrumento de denúncia, seja ela de cunho político, partidário, esportivo, comportamental, ou o que quer que seja. Nosso único objetivo é tentar entretê-lo, já que ao entrar no Internet, ao ligar a televisão, ao abrir o jornal ou sintonizar uma emissora de rádio, temos quantidade suficiente de informações, competindo à nós filtrarmos aquilo que interessa ou não, para então formarmos opinião. Acontece que simplesmente não dá pra ficar parado, de braços cruzados, apenas observando essa chuva de desinformação que nos assola, aparentemente em todos os níveis da sociedade. Não dá pra ficar parado diante de tamanho descaso do governo, com uma população que paga - e bem - seus impostos em dia. Não dá pra ficar parado diante de tanta roubalheira, diante de crises aéreas, políticas, diante do ufanismo brazuca em tempos de Pan. Não dá!
Assim, reproduzo, abaixo a coluna publicada ontem na "Folha de S.Paulo" por Juca Kfouri, que, acredito eu, expressa o sintimento atual da maioria dos brasileiros.

Relaxa, top top top, e goza. É ouro!
Impressiona como o país cada vez mais se acostuma a fingir e a viver, e a morrer, das próprias mentiras
Pegue-se qualquer exemplo, mas fiquemos com os mais recentes.
No esporte, para começar.
O milésimo de Romário é um bom caso.
O Pan-2007, outro.
Ora, todos sabemos que o Baixinho, fabuloso, maior jogador que uma grande área já viu, criou um objetivo para ele mesmo e todos entraram na festa. Viva!
Mentira inofensiva. Mas mentira. Mentirinha, digamos.
Com o Pan é mais grave, pelo uso do dinheiro público sem a menor cerimônia, um dinheiro que os passageiros que cruzam o país pelos ares agradeceriam se o vissem mais bem gasto.
E aí a falsidade é grave, porque mata.
Em torno do Pan, a omissão é medalha de diamantes.
Thiago Pereira, que é um nadador digno de todo respeito e não tem a menor culpa do que se omite, é tratado como quem superou Mark Spitz.
E, friamente, é verdade.
Mas meia verdade, muitas vezes pior que a mentira pura, por mais difícil de ser desmascarada.
Ora, Spitz, ao ganhar cinco ouros no Pan de Winnipeg, em 1967, simplesmente bateu três recordes mundiais, como bateu outros sete ao ganhar mais sete medalhas de ouro em Munique, nos Jogos Olímpicos de 1972.
Compará-lo a Pereira não honra nenhum dos dois.
Fiquemos por aqui, para falar do que é mais chocante, porque sempre com a cumplicidade da mídia.
A tragédia da TAM, que obscureceu o Pan, é rica em ensinamentos.
Começou não é de hoje, com o escândalo do Sivam, no governo anterior, e continuou impávida e colossal de lá para cá.
Uma frase debochada e ultrajante da ministra do Turismo, um gesto raivoso e moralmente pornográfico do assessor presidencial, um pronunciamento vazio e perplexo do presidente que nunca havia visto uma sucessão de acontecimentos tão caóticos nos aeroportos nacionais e pronto!
Tudo continua como antes, a não ser, é claro, para quem morreu e para quem ficou por aqui, na saudade.
Ora, nem Romário é um artilheiro comparável a Pelé nem Pereira é o novo Spitz nem este governo é mais ou menos culpado que o anterior.
Somos todos responsáveis, ou quase todos, que continuamos a voar como voamos, a votar como votamos, a festejar como festejamos e a reclamar mais dos que são rigorosos do que daqueles que são complacentes.
Dar ao Pan-2007 sua verdadeira dimensão é, para muitos, sintoma ou de bairrismo ou de mau humor.
E a crise aérea vira exploração política.
Mas o que se vê na TV no Pan, e o que se viu e ainda se verá na TV sobre o avião da TAM, é de dar vergonha de como se faz jornalismo/sensacionalismo no Brasil.
O ufanismo sem limites e a demagogia sentimentalóide não nos levarão a lugar algum, a não ser neste em que estamos, do caos, da falta de perspectiva e da acomodação cúmplice e criminosa.
Os resultados superdimensionados do Pan-2007 inevitavelmente se transformarão em frustração quando Pequim chegar, no ano que vem.
Ou alguém acredita mesmo que o Brasil superou o Canadá, que é mais saudável e pratica mais esporte que o país norte-americano?
Brasileiro com muito orgulho?
Quadro de medalhas: 200 mortos.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

PAN PAN PAN PAAANNN


Bem, amigos do BISQUI!

Faltam apenas dois dias para que o Pan-Americano Rio 2007 se inicie, e este blog, cumprindo seu papel investigativo, informativo, pluripartidarista e multiorganizacional, vem através do CADOB (Conselho para Assuntos Desportivos Olímpicos Bisqui), dizer que estamos de olho no lance!

Agora você não perde mais! Veja toda a verdade em...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

SERVIÇO DE UTILIDADE BISQUI

01. Quando for comprar qualquer coisa não deixe de consultar o site GastarPouco.
02. Serviço dos cartórios de todo o Brasil, que permite solicitar documentos via Internet:
03. Site de procura e reserva de hotéis em todo o Brasil, por cidade, por faixa de preços, reservas etc.:
04. Site que permite encontrar o transporte terrestre entre duas cidades, transportadora, preços e horários:
05. Encontre a Legislação Federal e Estadual por assunto ou por número, além de súmulas dos STF, STJ e TST:
06. Tenha a telinha do aeroporto de sua cidade em sua casa, chegadas e partidas:
07. Encontre a melhor operadora para utilizar em suas chamadas telefônicas:
08. Encontre a melhor rota entre dois locais em uma mesma cidade ou entre duas cidades, sua distância, além de localizar a rua de sua cidade:
09. Encontre o mapa da rua das cidades, além de localizar cidades:
10. Confira as condições das estradas do Brasil, além da distância entre as cidades:
11. Caso tenha seu veículo furtado, antes mesmo de registrar ocorrência na polícia, informe neste site o furto. O comunicado às viaturas da DPRF é imediato:
12. Tenha o catálogo telefônico do Brasil inteiro em sua casa. Procure o telefone daquele amigo que estudou contigo no colégio:
13. Confira os melhores cruzeiros, datas, duração, preços, roteiros etc.:
14. Vacina anti-câncer (pele e rins). Obs: esta vacina deve ser solicitada pelo médico oncologista:
15. Indexador de imagens do Google - captura tudo que é foto e filme de dentro de seu computador e os agrupa, como você desejar:
16. Semelhante ao Internet Explorer , porem muito mais rápido e eficiente, e lhe permite adicionar os botões que desejar, ou seja, manipulado como você o desejar:
17. Site de procura, semelhante ao Google:
18. Site que lhe informa as horas em qualquer lugar do mundo:
19. Site que lhe permite fazer pesquisas dentro de livros:
20. Site que lhe diz tudo do Brasil desde o descobrimento por Cabral:
21. Site que o ajuda a conjugar verbos em 102 Idiomas:
22. Site de conversão de unidades:
23. Site para envio de e-mails pesados, acima de 50Mb:
24. Site para envio de e-mails pesados, sem limite de capacidade:
25. Site que calcula qualquer correção desde 1940 até hoje, informando todos os índices disponíveis no mercado financeiro. Grátis para Pessoa Física:
26. Site que lhe permite falar e ver pela internet com outros computadores, ou lhe permite falar de seu computador com telefones fixos e celulares em qualquer lugar do mundo grátis. De computador para computador, voz e imagem. De computador para telefone fixo ou celular:
27. Site que lhe permite ler jornais e revistas de todo o mundo:
28. Site de procura de pessoas e empresas nos EUA. Só para achar a pessoa ou a empresa com endereço e telefone - Grátis. Se quiser levantamento completo de tudo o que a pessoa tem como patrimônio, tudo que teve de problema judicial e financeiro, e outras coisas mais, aí pode custar até US$ 80,00 com valores intermediários:
29. Site de câmeras virtuais, funcionando 24 hs por dia ao redor do mundo:

terça-feira, 5 de junho de 2007

NO BANHEIRO


Outro dia, relendo um antigo gibi (ou revistinha, ou HQ, ou sei lá como isso se chama hoje) do Homem-Aranha, nosso herói escalador de paredes, após discutir com sua então namorada Mary Jane saiu por aí soltando suas teias e então pôs-se a pensar na vida, grudado lá no alto do Empire States Building. Até aí, tudo bem, afinal de contas ele é o Homem-Aranha. Mas e você, querido leitor do BISQUI? Aonde é que você vai, quando quer sossego e privacidade para pensar na vida?

O Bisqui Care Fundation & Associates, após minuciosa pesquisa de cunho sócio-ecomônico-ambiental, aponta sem medo de errar:
o melhor lugar para se ter sossego e privacidade é o banheiro da sua casa!

No banheiro da sua casa você pode ler um bom livro ou revista enquanto fuma tranqüilamente um cigarro, pode utilizar seu laptop para rever cálculos financeiros ou mesmo descobrir novos fundos de investimento, pode preparar uma prova dissertativa para seus alunos do curso de hidráulica medieval, pode inclusive compor uma melodia no violão – com a vantagem de se obter efeitos sonoros dos mais variados. Enfim, há uma infinidade de coisas úteis – ou não – que podem ser feitas dentro do banheiro da sua casa, inclusive pensar na vida.

Certo. Mas e aquela aranha (to cismado com aranhas) pendurada lá no teto, te encarando de lá de cima, pendurada em sua teia? Oito olhos te observando, te achando um puta babaca, enquanto você está ali, sentado no vaso, com as calças arriadas, dando baforadas no seu cigarro? Não se desespere, amigo(a) leitor(a), afinal de contas, deve ter um monte de merda de aranha espalhada por aí, e você sabe... merda por merda, a minha é mais perfumada!

O MAIS NOBRE DOS ESPORTES


O homem mais rico do mundo decidiu saber qual era o esporte mais nobre do mundo. Para isso mandou chamar três sábios de três partes diferentes do mundo. Um da China, porque a China é o berço da sabedoria, outro da França, que é o berço da ciência, e outro dos Estados Unidos, que não são o berço de coisa nenhuma, mas ganham muitas medalhas nas Olimpíadas. Logo que os três sábios chegaram à casa do homem mais rico do mundo, este lhes perguntou: - Senhores, quero que me digam qual o esporte mais nobre do mundo. Aquele que me convencer receberá um milhão de dólares. Então o chinês disse: "Honorável senhor, em todos os esportes há nobreza, mas em nenhum outro há mais do que no xadrez. Ele é um jogo de estratégias e inteligências, onde mais conta o cérebro do que qualquer outra coisa. O xadrez é o esporte do intelecto". Depois, satisfeito com suas próprias palavras, sentou-se e tomou seu chá. Então o francês falou: "Monsieur, nenhum esporte se compara à esgrima. Na esgrima, treinamos pontaria e rapidez, defesa e ataque, reflexos e precisão. É um esporte onde todo o corpo é necessário, e por isso é o esporte da habilidade física". Depois, satisfeito com com suas palavras, sentou e tomou seu vinho. Então o norte-americano rosnou: "Mister, o xadrez e a esgrima são okeis, mas o mais nobre dos esportes é o pôquer. Ele exige dissimulação e farsa, psicologia e trama. É um esporte que não se joga apenas com o corpo e o cérebro, mas também com a alma. É o esporte do controle emocional". Depois, satisfeito, sentou e tomou seu uísque. O homem mais rico do mundo pediu então algum tempo para pensar sobre aqueles profundos arrazoamentos, e como pensar dá fome, pediu uma pizza pelo telefone. Quando o entregador chegou com as pizzas, o homem mais rico do mundo, só por brincadeira, resolveu lhe perguntar qual era o esporte mais nobre: o xadrez, a esgrima ou o pôquer. O entregador não se fez de rogado e disse: - Esses três esportes são importantes, mas o mais nobre de todos é o futebol de botão. Os três sábios caíram na gargalhada, mas o entregador permaneceu imperturbábel. - Vejam, o futebol de botão é uma síntese do conhecimento humano. Ele necessita de movimentos estratégicos como o xadrez, pede pontaria, reflexos e precisão como a esgrima, e precisa de autodomínio como o pôquer. O futebol de botão é o único esporte onde são necessários intelecto, habilidade física e controle emocional. Tudo ao mesmo tempo e em igual proporção. Todos ficaram boquiabertos com tais idéias e as aplaudiram com entusiasmo. O entregador então fez uma partida com cada um dos presentes para celebrar a mais nobre das artes. Ele venceu de 8 x 0 o chinês, goleou o francês por 9 x 0 e deu de 10 x 0 no norte-americano. Mas, estranhamente, perdeu de 1 x 0 para o anfitrião, com um gol contra. Com isso, o homem mais rico do mundo ficou tão feliz que não deu apenas um milhão de dólares ao entregador, mas dez. E a moral dessa fábula esportiva, se é que há alguma, é que é bom ser sábio. Ainda melhor é ser esperto.

(matéria publicada na Folha de S. Paulo no dia 10 de outubro de 1998, de autoria de José Roberto Torero, articulista do jornal).

Quer saber mais sobre futebol de mesa? Acesse:


terça-feira, 10 de abril de 2007

TOXIC AVENGER


Quem assistiu não esquece!

O filme se passa em Tromaville, a capital americana do lixo tóxico. E na academia da cidade trabalha Melvin (Mark Torgl), um desastrado faxineiro, alvo de gozações dos perversos Bozo (Gary Schneider), Slug (Robert Prichard) e suas respectivas namoradas: Julie (Cindy Manion) e Wanda (Jennifer Babtist). Os quatro formam uma gangue de sádicos que aterroriza a cidade atropelando pessoas por diversão.

Vítima de um plano desses desordeiros, o fracote Melvin acaba caindo dentro de uma lata de lixo tóxico se transformando por alguma reação química bizarra no Vingador Tóxico! Agora, totalmente desfigurado, ele clama por vingança e justiça para todos os cidadãos de Tromaville e promete acabar sozinho com a vilania na cidade. Melvin se torna o temido Monster-Hero, amado pelas pessoas de bem e odiado pelo crime organizado.Esse é o enredo de Vingador Tóxico - O Extremo da Loucura Americana (Toxic Avenger, 1985), da fábrica de trash movies, Troma Films. Um clássico dos chamados filmes B, dirigido por Michael Herz e Lloyd Kaufman. Uma comédia adulta recheada de humor negro, violência e sacanagem.

Saiba mais em www.toxicavenger.com

DANGER MOUSE



Teve desenho animado mais louco que esse?

Danger Mouse, é um hilariante desenho animado sobre um rato branco, caolho, e seu assistente, chamado Penaforte. Juntos, eles auxiliam o coronel K, seu Comandante. Suas ordens eram salvar o mundo dos mestres do crime, como o melodramático sapo Barão Silas Greenback (Silas Costa Verde, em português) e seu bando e o abutre Stiletto. Os episódios de Danger Mouse foram ao ar no Brasil pela TV Record, de São Paulo, canal 7, na segunda metade dos anos 80.

O desenho Danger Mouse foi criado na Inglaterra por Cosgrove e Hall Productions Limited. Os episódios foram transmitidos pela primeira vez em 1981. Desde junho de 1984, ele começou a passar nos EUA, no canal Nickelodeon, à tarde. Foram lançados 3 home-vídeos, na Inglaterra. A série foi vendida para mais de 31 países, incluindo o Brasil.

COMO CRIAR O SEU BLOG


Alguns Blogs surgem quando a gerente do seu banco liga...

- É o Facundo?
- Ele mesmo.
- Oi, Facundo. É Maria Joana, aqui do banco!
- Como vai, Maria Joana? Tudo bem?
- Comigo sim, mas já com você... não é mesmo, Facundo?
- O que é que aconteceu agora, Maria Joana?
- Preciso de um depósito seu pra ontem. Tua conta ta pra lá de descoberta!
- Sei... Que é que a gente pode fazer, Maria Joana?
- Um depósito, Facundo!
- Quanto?
- Duzentinhos já melhoram as coisas! Mas tem que ser pra ontem!
- A empresa ta me fodendo, Maria Joana! Atrasaram o pagamento, foderam comigo!
- Ah, Facundo! Eu entendo, mas não dá mais pra segurar mais a tua barra aqui. To fazendo o possível!
- To sabendo! Porra, Maria Joana! Eu precisava passar aí e conversar com você, ver o que a gente faz.
- Vem sim, Facundo! Mas deposita pra ontem, senão vai complicar e eu não consigo mais segurar a barra!
- Beleza, Maria Joana! Eu te procuro.

Desliguei. Olhei pro monitor do computador. Olhei pra mesa. Olhei para as paredes e para as pessoas ao redor e também para a aranha no teto. Abri a carteira. Dez mangos. Tornei a olhar pro monitor, ver se ele me dizia algo, mas a única impressão que tive foi a de ver o reflexo do meu rosto estampado nele, olhando fixamente para mim, dizendo-me algo como “o que é que cê ainda ta fazendo aqui, meu chapa?”. Eu não soube responder. “Cê ta numa empresa de bosta, onde trabalham funcionários de merda, babaca!”. Fiquei quieto. Meu reflexo no monitor tinha razão. “Tem mais é que se foder, mesmo! Trouxa!”. E sumiu da minha frente, voltando a aparecer o fundo de tela.

Abri a carteira novamente. Os dez mangos ainda estavam lá. Mas por pouco tempo. Deixei tudo como estava, levantei-me e saí do setor sem nada dizer, e por fim saí de dentro da empresa e parei no primeiro boteco que encontrei. Como iria arrumar duzentas pilas se haviam por enquanto apenas dez na carteira? Sentei num tamborete e pedi uma cerveja, e fiquei lá bebendo e olhando os carros e as pessoas passando na rua, e depois pedi mais outra e fiquei fazendo o mesmo de antes, e matei a terceira garrafa fazendo tudo isso novamente. Decidi que por enquanto aquilo bastava e paguei. Veio um realzinho de troco. Agora eu precisava de mais cento e noventa e nove iguais àqueles pra ficar bonito na foto. A Maria Joana ia botar no meu rabo com vontade, com força. Ia me virar do avesso, me rasgar no meio, literalmente me foder!

E as pessoas e os carros e as pessoas dentro dos ônibus continuavam passando enquanto eu caminhava com 1.800 ml de cerveja na cabeça e nos rins, pensando no que fazer para arrumar aqueles duzentos paus. Achei que poderia assaltar alguém, mas minha educação e os poucos princípios que restavam não me permitiriam fazê-lo. Pensei em vender o corpo para quem quer que fosse, mas achei que eu não era atraente ou sexy o suficiente para que alguém se interessasse em pagar duzentos paus num traste como eu. Certamente teria que me vender para mais de uma pessoa e comecei a achar que não seria nada agradável, afinal de contas meu rabo era exclusividade da minha gerente, que logo mais iria fodê-lo com gosto, me rasgar ao meio, e eu não poderia decepcioná-la.

Quando dei por mim estava andando sobre uma passarela. Os carros e ônibus passavam rápido lá em baixo. Talvez a saída fosse me atirar dali. Não precisaria mais ficar de quatro pra minha gerente, e também terminar de pagar o carro e o seguro, e também o telefone, a água, a luz, não precisaria mais comer ou levantar no meio da noite para vomitar, nem tomar litros d’água para curar a ressaca, nem beber novamente para mandar todas essas coisas irem tomar no meio do cu. Só que eu sou covarde demais para fazer algo contra eu mesmo, ou contra quem quer que seja. Um puta dum bosta. Isso é o que eu sou. Continuei andando e andando e já eram duas da tarde e logo os bancos terminariam seu expediente e eu ainda não havia mudado a situação dos meus dois paus na carteira. Eles não se multiplicaram. Não treparam enquanto eu andava e andava. Também não encontrei nenhuma árvore cujos frutos fossem notinhas verdes de dinheiro, nem ninguém que cagasse grana, defecasse o vil metal. Eu estava fodido e mal pago, e dentro em breve minha gerente me ligaria dizendo que já tinha a vaselina em mãos. Ela iria me foder.

Fiquei pensando em todo o juros que teria que pagar, em toda a grana que eu precisava obter para cobrir minha conta corrente, meu cartão de crédito, meus empréstimos, as contas que não paravam de chegar, o carro, o seguro, a gasolina, a comida, a cerveja, o sexo, meias novas. Não havia nada que eu pudesse fazer naquele momento para melhorar a situação. Fiquei esperando por uma intervenção divina, uma luz qualquer que fosse, mas eu também não acredito muito na mão do destino, em anjos caídos, em planetas ou estrelas. Então não havia nada mais que eu pudesse fazer à respeito e resolvi acabar de vez com tudo. Parei noutro boteco e matei o realzinho numa dose de pinga. Acabou-se. Carteira lisinha.

Me dei conta também de que fiquei uma boa parte do dia fora da empresa, e que com certeza algum filho da puta estava sentindo minha falta - aliás, acho que as pessoas só sentem falta da gente quando elas precisam de algo nosso. De toda forma, eu teria que voltar para aquela bosta onde trabalhavam funcionários de merda (inclusive eu), pois meu carro estava lá dentro. Não pensei em mais nada e andei até voltar ao meu posto de trabalho. Entrei e dei de cara com o chefe.

- Onde você estava, seu merda?
- Como é que é!? Não entendi...
- Perguntei onde você estava, seu merda! Fazem três dias que eu te pedi aquele relatório!

Seu merda!? Pela primeira vez decidi doar-me à empresa. Abaixei as calças no meio do setor e mandei ver num cagalhão. Ploooft!!! Caiu tão bonitinha no chão, toda enroladinha, encolhidinha, e com aquela pontinha pra cima. Como diria Luiz Fernando Veríssimo, uma bosta para se expor na bienal, de tão bonita. O chefe ficou paralisado, a secretária correu ao banheiro para vomitar, o office-boy abaixou-se para não rir na cara do chefe, e eu peguei uma folha na impressora para limpar o rabo, e ao terminar o serviço, estiquei-a ao chefe. “Tá pronto o teu relatório” – disse-lhe.
Antes de ir embora, já com a carta de demissão na mão, liguei para minha gerente.

- Maria Joana? Sou eu, Facundo.
- E aí? Já depositou?
- Não, Maria Joana. Mas se você segurar as pontas só mais essa vez, te prometo que até o final da semana eu cubro não só os duzentos, mas liquido de vez minha dívida com esta tão honrada instituição. Que você me diz?
- Que foi? Ganhou na loteria?
- Melhor!
- Melhor?
- É! Muito melhor! Ganhei um pé na bunda! Fui demitido!
- Nossa! E agora, Facundo?
- Agora? Agora eu vou receber os meus tais direitos, depois pego a grana, deposito o que for necessário na minha conta desta nobre instituição, e o que sobrar – se sobrar – talvez dê pra lhe pagar um jantar!
- Eu sou casada, Facundo!
- Merda! Acho então que vou criar um blog!
- É mesmo? E como ele vai se chamar?
- BISQUI!

terça-feira, 27 de março de 2007

NO ÔNIBUS


Apenas o fato de um ônibus ser coletivo já seria motivo suficiente para encurtar o assunto pela metade, afinal de contas você é obrigado a lidar com todo tipo de gente e todo tipo de situação, ainda mais numa metrópole como São Paulo.
Entretanto, o fato que se passou com este humilde escriba deu-se não num desses ônibus de linha que trafegam pelos bairros da cidade, mas sim num ônibus comum de viagens interestaduais, pois como todo bom brasileiro, deixei para comprar passagem na última hora e não havia mais ônibus leito disponível. E assim, munido de coragem e boa vontade, mais minha mochila surrada, lá fui eu visitar um amigo nos confins de Minas Gerais.
E devo confessar a você, querido leitor do BISQUI, que sou um cara extremamente chato em se tratando de viagens, pois detesto conversar com outros passageiros durante o trajeto, simplesmente pelo fato de que quanto mais pessoas conheço, menos gosto delas. Acho o ser humano chato, de um modo geral, começando por mim! Assim, quando sou obrigado a fazer uma viagem desse tipo, já entro de diskman na mão, procuro meu assento (geralmente na janela, pra não ter que olhar pro lado) e me faço de morto, pra que não venham me encher o saco com assuntos fúteis e que não levam ninguém a lugar nenhum!
Nesse dia sentou-se ao meu lado um senhor aparentando uns 60 anos, se tanto. Cumprimentou-me cordialmente, acomodou sua bagagem de mão no bagageiro, sentou-se e começou a ler um livro, “Pai Pobre Pai Rico”. Achei ótimo, pois assim ninguém encheria ninguém. E assim foi durante umas duas horas de estrada, até ocorrer a primeira parada do ônibus, para que os passageiros pudessem dar a tradicional mijadinha e comer um salgado frio e sem gosto. E estava lá eu, parado na área de embarque, esperando a chamada para voltarmos ao ônibus, quando este senhor parou ao meu lado e iniciou uma conversa. Lá vamos nós, pensei...

HOMEM
- Indo para onde, amigo?

EU
- Belo Horizonte. E o senhor?

HOMEM
- Ah, eu vou ficar um pouco antes. Desço em Divinópolis.

EU
- Puxa, legal. Vai a negócios?

HOMEM
- Também, mas vou aproveitar para visitar uns parentes.

EU
- Entendo. O senhor trabalha com quê?

HOMEM
- Hummmm... Eu classificaria o que faço como sendo do ramo da construção! E você?

EU
- Eu escrevo besteiras num blog chamado BISQUI. O senhor conhece?

HOMEM
- Desculpe. Nunca ouvi falar. Mas também eu tenho pouco tempo pra usar a Internet, sabe?

EU
- É. Essa correria não é fácil. Mas dê uma olhada numa hora qualquer! Opa! Estão anunciando nosso ônibus. Acho que é melhor entrarmos.

HOMEM
- Ah, com certeza, vamos indo! A propósito, qual o seu nome?

EU
- Facundo. Muito prazer! E o senhor, como se chama?

HOMEM
- Bom, meu caro Facundo... As pessoas me chamam por vários nomes. Até eu me confundo às vezes!

EU
- Caraca! O nome do senhor é tipo como o do Dom Pedro I?

HOMEM
- Hehehe! Não é bem assim! É que em cada localidade as pessoas me chamam de uma forma. Uns me conhecem como Deus, outros como Ogum. Chamam-me também de Alá, de Jeová, até de Tupã! É tanto nome que eu fico meio perdido, às vezes!

EU
- Ah, Você ta de brincadeira comigo! Fala sério!

DEUS
- Mas Eu estou falando sério, meu jovem!

EU
- Putz! Não to acreditando! Sério mesmo que é o Senhor que ta aqui do meu lado?

DEUS
- Pode acreditar, sou Eu mesmo!

EU
- Mas se então é o Senhor que está aqui ao meu lado, cadê o Diabo?

DEUS
- Sou eu também!

EU
- Como é que é o negócio!?

DEUS-DIABIO
- Veja... Os homens precisavam jogar a culpa pelos seus erros em alguém, certo? Daí esse negócio do Diabo! Inventaram a figura do Tinhoso, do Cramulhão, do Esquerdo, do Seu Eurípides, para culparem as pragas, as molésticas, as brigas, as desavenças, os furtos, as mortes, as bebedeiras... Eu dei o livre-arbítrio. Assim, cada um faz o que quer! Que culpa tenho Eu se fulano ou cicrano faz merda?

EU
- Sei... É tudo meio confuso pra mim, ainda, sabe? Mas porra... ops, desculpe... mas puxa, por que é então que o Senhor ta viajando de ônibus se é Deus?

DEUS-DIABO
- Livre-arbítrio!

EU
- Huummmm! Bom, já que o Senhor ta aqui, posso Lhe fazer uma pergunta?

DEUS-DIABO
- Tava demorando... ninguém resiste a uma perguntinha! Mas como você me parece um cara legal, pode perguntar o que quiser! Mas só uma pergunta, hein!

EU
- Poxa, brigadão Deus! Eu só queria saber porque o Brasil perdeu a Copa do Mundo de 82! Não é possível um time como aquele, que tinha Zico, Sócrates, Júnior Capacete, Falcão, Éder e mais uma porrada de gente boa, perder um torneio daquele, ainda mais pra uma Itália que até então não tinha feito nada! Só pode ter sido obra do Senhor!

DEUS-DIABO
- Olha, Facundo... Que culpa tenho Eu se o Paolo Rossi tava inspirado naquele dia? Paciência!

E lá se foi o ônibus rumo a Divinópolis...

segunda-feira, 26 de março de 2007

FANIquito




O BISQUI fará todo o esforço possível para não dedicar aqui mais espaço ao Big Brother Brasil. Porém, cumprindo seu papel sócio-cultural e pluripartidarista, não poderíamos deixar passar em branco o fato que segue abaixo:
A ex-BBB Fani, recentemente eliminada da tal “casa mais vigiada do Brasil”, foi homenageada em Nova Iguaçú – sua cidade natal - pelo Prefeito Lindberg Farias, por proferir durante o programa o bordão “Uhuu, Nova Iguaçú”, fato este que, segundo o nobre político, “elevou o moral dos cidadãos iguaçuanos”.
Para que não se lembra, Lindberg Farias tornou-se, aos 20 anos, líder do movimento popular conhecido como caras-pintadas, que levou milhares de estudantes em protesto às ruas e resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
O sucesso do movimento e o carisma pessoal demonstrado pelo então presidente da UNE o alçaram, dois anos depois, à condição de deputado federal pelo Rio de Janeiro, um dos mais votados na eleição de 1994. Em 2002, Lindberg se elege novamente deputado federal, e em 2004, disputa a prefeitura de Nova Iguaçu, vencendo com 57% dos votos.
Segundo o site da prefeitura de Nova Iguaçú (http://www.novaiguacu.rj.gov.br), o discurso que levou Lindberg a essa vitória falava em renovação de lideranças, mudança das práticas políticas locais e da construção de um governo voltado para o social e para os bairros abandonados pelo Poder Público.
Já Fani, que é formada em Direito, mas até então trabalhava como promotora de marketing em um salão de beleza (!?), e que sonha ser apresentadora de um programa sobre o tema BBB na TV, recentemente cometeu sua maior loucura, que era pular de pára-quedas com uma roupa sensual. Ou nenhuma roupa. “Vi em uma filmagem e fiquei com vontade de fazer igual”, explicou. E em tempo: já fechou contrato com a Playboy!


É... no país onde nasci e tenho vivido esse tempo todo, eu e você, nós fomos enganados!

quinta-feira, 15 de março de 2007

TIPOS DE CAPITALISMO



CAPITALISMO IDEAL:
Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce.
Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!

CAPITALISMO AMERICANO:
Você tem duas vacas.
Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO FRANCÊS:
Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.

CAPITALISMO CANADENSE:
Você tem duas vacas.
Usa o modelo do capitalismo americano.
As vacas morrem.
Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês.

CAPITALISMO JAPONÊS:
Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite.
Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO ITALIANO:
Você tem duas vacas.
Uma delas é sua mãe, a outra é sua sogra, maledetto!!!

CAPITALISMO ENRON:
Você tem duas vacas.
Vende três para a sua companhia de capital aberto usando garantias de crédito emitidas por seu cunhado.
Depois faz uma troca de dívidas por ações por meio de uma oferta geral associada, de forma que você consegue todas as quatro vacas de volta, com isenção fiscal para cinco vacas.
Os direitos do leite das seis vacas são transferidos para uma companhia das Ilhas Cayman, da qual o sócio majoritário é secretamente o dono.
Ele vende os direitos das sete vacas novamente para a sua companhia.
O relatório anual diz que a companhia possui oito vacas, com uma opção para mais uma.
Você vende uma vaca para comprar um novo presidente dos Estados Unidos e fica com nove vacas.
Ninguém fornece balanço das operações e público compra o seu esterco.

CAPITALISMO BRITÂNICO:
Você tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS:
Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO:
Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO:
Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você para de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUIÇO:
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL:
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS:
Você tem duas vacas.
E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO CHINÊS:
Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas.
Você se gaba de ter pleno emprego e alta produtividade.
E prende o ativista que divulgou os números.

CAPITALISMO HINDU:
Você tem duas vacas.
E ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO:
Você tem duas vacas.
Você se esforça para ensinar as vacas mugirem em inglês.
As vacas morrem.
Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano do FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO:
Você tem duas vacas.
Uma delas é roubada.
O governo cria a CCPV- Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca.
Um fiscal vem e te autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais.A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presumia que você tivesse 200 vacas e para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo...

quarta-feira, 14 de março de 2007

BBB: Big Brother Bial?


Ainda não entrou na minha cabeça como pode um jornalista consagrado como Pedro Bial, sujeitar-se a apresentar um programa tão idiota como o Big Brother!
O cara já foi correspondente da Rede Globo em Londres, rodou a Europa toda, cobriu conflitos, esteve até presente quando da queda do Muro de Berlim, e agora se presta à indigna tarefa de apresentar um programa tosco como o BBB.

Meu voto vai para o Pedro Bial... Paredão já!

CONSTATAÇÃO




no país do futebol
eu nasci perna-de-pau
no país do samba e do carnaval
eu sou mais rock’n roll
no país dos cristãos, evangélicos, macumbeiros
eu não tenho religião
no país das falcatruas, da impunidade
não roubo nem doce de criança
no país do nepotismo
não tenho parentes importantes
no país das belas mulatas
minha branquela me deixou
no país das palmeiras onde cantam os sabiás
eu moro e sobrevivo na cidade poluída
no país da fácil ascensão e fama de ilustres desconhecidos
quase ninguém me conhece
no país do funcionalismo público com salários milionários
tenho um emprego de merda com um salário de merda
no país da saúde pública sucateada
eu não tenho convênio médico nem seguro
no país dos conchavos, das negociatas e maracutaias
não consigo nem desconto na barraca de frutas da feira de domingo
no país de vasto litoral e praias paradisíacas
não tenho dinheiro para um final de semana com os pés na areia e uma cerveja gelada
no país da pinga, da caipirinha
meu organismo não tolera destilados
no país dito pacífico, sem vocação militar
só vejo mortes, violência, seqüestros, humilhações
no país dos desvios de verbas públicas
poucos ganham muito, alguns ganham algo e muitos nada ganham
no país onde poucos ganham muito, alguns ganham algo e muitos nada ganham
pedem pós-graduação, língua estrangeira e condução própria para se conseguir um emprego
no país da maior floresta tropical e do maior rio do mundo
mal conheço a cidade onde vivo
no país onde nasci e tenho vivido esse tempo todo
eu e você
nós fomos enganados

SIMPLESMENTE BISQUI


Olá, amiguinhos e amiguinhas!
O BISQUI nasceu nos idos de 1991, quando dois amigos (um comprador de ilhós para sapatos, e outro, carregador de malotes) resolveram usar toda a sorte de textos rabiscados e idéias malucas oriundos do ócio das aulas de Estatística, para criar uma “revista” como trabalho de conclusão de Redação Publicitária, a exemplo do que já fora feito anteriormente com a polêmica e vanguardista Tombos & Hematomas.
A tal revista fez relativo sucesso entre os alunos da classe, e – pasmem – até o professor gostou, apesar do 8,5 de nota final, que se deveu ao péssimo serviço de digitação terceirizado, que comeu letras e distorceu a gramática ao seu bel-prazer, irritando assim não apenas a nós mesmos, mas também ao nosso nobre docente.
Posteriormente, decidimos transformar a BISQUI em um fanzine, mas dessa vez utilizando a máxima do “faça você mesmo”, ou como preferem alguns coorporativistas, o “do it yourself”, evitando assim distorções e contra-tempos indesejados na produção. Mas infelizmente os planos econômicos do governo atrapalharam deveras a confecção de tal periódico, e tivemos que encerrar a produção antes mesmo do lançamento do seu segundo número.
Entretanto, os tempos agora são outros. As facilidades são outras. A Era Digital veio para ficar, e com ela um mundo todo de informações (ou desinformações) abre-se perante nossos olhos, bastando-se para isso um clicar de botões, tudo no conforto da sua casa ou na malemolência do seu trabalho, debaixo do ventilador, sujando o teclado com raspas de salgadinhos e respingos de refrigerante na tela do PC... Êitcha porra!!!
Enfim, esta é a breve história da BISQUI. Como diriam os Racionais MC’s, “você está entrando no mundo da informação, auto-conhecimento, denúncia e diversão” (não necessariamente assim, nem nessa ordem!).

Seja bem-vindo!